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AGENDA 2019

 Programação que ainda falta até ao final de 2019

Todas as quartas

no Auditório SRUP.

às

21.30h

A « Montanha Russa » é uma comédia que estará no nosso auditório todas as quartas feiras. Com textos de Karl Valentine, Wiliam Shakespeare e outros autores de renome, de estilos bem diferentes, fizemos colagens de forma a que o nosso público possa apreciar o drama e a comédia num único espectáculo hilariante.

Juntámos o absurdo e ridículo de Karl Valentine ao sóbrio e melodramático Shakespeare, com uns pózinhos do contestatário existencialista José Régio e obtivemos uma série de brilhantes comédias que ilustrarão as suas quartas feiras.

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7 e 8 de Dezembro

No Auditório SRUP

Pragal, Almada

ÀS
16 horas

 “ARREGALAR OS OLHOS NÃO É VER”, é uma adaptação de José Rodrigues inspirada na peça “A Vida de Galileu” (Leben des Galilei) escrita em 1938-1939 por Bertolt Brechet.

 

SINOPSE:

É uma adaptação de José Rodrigues inspirada na peça “A Vida de Galileu” (Leben des Galilei) escrita em 1938-1939 por Bertolt Brechet.

Esta adaptação tem por principal objetivo permitir que as ideias contidas na versão original possam ser encenadas por somente dois actores e com poucos recursos cénicos.. Estas opções permitem o emprego da peça como ferramenta de divulgação científica, de fácil apresentação em escolas ou outros espaços didáticos. O desafio de reduzir o número de personagens de mais de 50 para 2 foi resolvido do seguinte modo. Primeiramente, o personagem Galileu Galilei foi mantido. Em segundo lugar, e este foi o ponto delicado, escolhemos a personagem Andrea Sarti para fazer a interlocução. Na versão original, ela é um homem, o filho da governanta que trabalha para Galileu e recebe lições do mesmo. Em geral coloca-se ao lado de Galileu à medida que cresce e amadurece. Na adaptação ela possui uma idade indefinida, mas certamente já é adulta, que continua sendo a filha da governanta e exerce o papel de ajudante de Galileu, com acesso livre à correspondência do mesmo. Como a toda pessoa normal da sua época e região, é católica e tem muito temor pelos castigos a que, na mentalidade reinante, eram condenados aqueles que discordavam das ideias vigentes.

Assim, ela vai produzir o debate com Galileu com base não somente nas suas ideias, mas também naquelas que lê na correspondência do mesmo. Reluta em aceitar as ideias do cientista em função das punições, terrenas e além-morte, que pode sofrer. Por fim, pelo facto de que aceita debater e entender as evidências mostradas por Galileu vai paulatinamente aceitando as novas ideias, por vezes num processo que contém ciclos de aceitação e negação. Os argumentos para debate são-lhe facultados no exercício da função de organizar o ambiente de trabalho, em que toma contato com a correspondência de partidários e inimigos intelectuais de Galileu.

Decidimos, até para atender melhor o objetivo de realização de divulgação científica, que Andrea deveria viver entre dois polos: religião e ciência. A ideia é que ela vá aceitando as ideias científicas e comece a separar a religião da ciência. Ou seja, embora nunca renuncie à religião, esta começa a ter outro papel em sua vida.

A presença critica da igreja é realçada não só nas intervenções de Galileu e Andrea, mas também na introdução de duas personagens da igreja que em voz off vão surgindo e comentando as posições do Santo Oficio. Estas, ao mesmo tempo, vão revelando a diferença entre o geocentrismo e o heliocentrismo de forma a que melhor se entendam as teorias de Aristóteles e Ptelomeu e as ideias revolucionárias de Copérnico e Galileu.

O uso de vídeos projetados em tela ajuda o espectador a compreender as imagens descritas sobre os movimentos dos corpos celestes.

Para que esta peça atinja de uma forma mais profunda os jovens que a ela vão assistir seria de um todo interessante contar com a participação de associações de astronomia e/ ou professores com equipamento de observação para que no final do espetáculo pudesse haver uma interação entre jovens, astrônomos, actores e professores e quiçá também os familiares, observando as estrelas e vivenciando aquilo que Galileu vivenciou, num acto de interação entre todos os intervenientes conseguiremos não só um enquadramento histórico-científico como também uma visão mais clara do corpo celeste que habitamos.

 

FICHA TÉCNICA

Encenação:  José Rodrigues e Alexandra Pereira

Elenco: Sandra Camargo e José Rodrigues

Produção: Alexandra Pereira

Cenografia e figurinos: TALMADA- Teatro Profissional de Almada

Som e Projeção de Imagem: José Rodrigues e Alexandra Pereira

Duração: 60 minutos

Classificação etária: M/6

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